domingo, 25 de julho de 2010

Vento...

Sinto-te mas não te vejo…
Ouço teus braços tocando a folhagem das árvores,
Vejo o ondular da ceara que tu embalas ao por do sol,
Sinto teus dedos desalinhando os meus cabelos…
Quando te soltas, nada fica indiferente,
Á tua passagem tudo rodopia, numa roda-viva.
Cantas e assobias ao passar pelas árvores e rochas da montanha.
Que prazer ouvir-te quando desces a encosta…
Como gosto de olhar as nuvens quando as fazes correr…
E o silêncio…
O silêncio que fica quando te vais…
Fico olhando a mudança,
Mas não por muito tempo, pois tu voltas…
Com a tua sinfonia de movimento e som…

Pedro Bernardo
25 Julho 2010

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