segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Amo-te, de mãos abertas...

Seguia pela estrada, quando vi recortado no azul do céu, a silhueta de duas grandes aves, planavam em círculos, cruzando-se, tocando-se…
Pensei em ti, em nós, nos momentos em que estamos juntos, em que nos tocamos, no teu olhar brilhante de liberdade e felicidade.
Precisas de espaço, tens de voar para seres feliz, sentir o vento no rosto.
Olho teu rosto, estás feliz, e eu fico feliz por te ver sorrindo.
Amo-te, do fundo do coração, amo-te.
E tenho de manter as mãos abertas, tenho de te deixar voar, porque quero que sejas feliz.
Ao fim do dia, já o sol se havia escondido, olho o céu, e entre os beirados das casas, dois pequenos morcegos faziam um bailado lindo com as suas silhuetas pontiagudas recortadas no céu, também eles se amam, na liberdade de um voo.
Amo-te, voa, vou procurar manter as mãos abertas…

Pedro Bernardo
08 Fevereiro 2010

Sem comentários: